Nada tenho de raro ou especial, apenas particularidades que outros também podem ter de modos diferentes. Nada de novo, até normal.
Sou menino lépido, leve e levado, que apronta amores, cores e dores, quase como Frida, Pina e Dolores. Amores dos quais às vezes se faz questão e outras não.
Leve como pluma, levado pelo vento que diz tonterias, deixa vontade de bobagens que em tempo aguento.
Penso nas tardes em que o sol arde os ares e fere o chão, o eco fica opaco e a resposta não atinge o teor da pergunta. Reciprocidade que ainda não se instalou, só calor que suou.
Embora ambos sejam passíveis de erros, leio com olhos e dedos, pois creio mais no toque que no texto. A fala é boa, mas o falo é melhor... Agrada, agride, agracia, agradece.
Anseio por chamados que saiam do beco virtual para invadir minha avenida e me fazer carnaval. Com plumas e tapa-sexo prometo inciar o desfile, mas ao final, não respondo por meus atos, pois só desejo a tua pergunta.
Foto: Odailso Berté