Tenho o presente que vivo, o que dei, o que recebi e o que ainda espero. Difícil encontrar alento em um hoje desacorçoado, sem cordas e sem coragens.
Na embalagem espalhafatosa do dia, nem percebi que ainda temo o inseguro e os fantasmas da minha voz, mas não vou pedir “não me deixe só”, meu orgulho ferido não deixa.
Lentamente volto para meus aconchegos, mais um capítulo da série onde viver e morrer seguem num bonito contínuo no qual eu também continuo, vivendo e esperando o presente.
Foto: Odailso Berté
Nenhum comentário:
Postar um comentário