14 de dezembro de 2010

Você sabe alguma coisa sobre a 'câmara secreta'?


Há dois dias encontrei o famoso bruxo Harry Potter. Obviamente, ele nunca ouviu falar de mim, eu ouvi falar muito dele e esse nosso encontro é metafórico.

Quando os primeiros os livros que narram sua saga foram lançados, a partir do ano 2000, eu cursava filosofia e lembro de ouvir alguns de meus tecerem comentários do tipo: “Dizem por aí que os adolescentes de hoje não gostam de ler... Então, o que explica o sucesso de vendas do livro do Harry Potter?”

Por várias vezes, amigos e conhecidos tinham recomendado que eu assistisse aos filmes de Harry Potter, mas nunca tinha aderido. Agora, em função da curiosidade em ver a primeira parte do último filme da série, a sétima adaptação dos sete volumes escritos por Joanne K. Rowling, aproveitei as férias e uma agradável companhia para voar com Potter em seu mundo de aventura e desafios.

Os filmes “A Pedra Filosofal” (USA, 2001) e “A Câmara Secreta” (USA, 2002), ambos dirigidos por Chris Colombus, apresentam o menino Harry Potter (Daniel Radcliffe), saindo do lar hostil, no qual foi criado pelos tios, em função da morte dos pais, e entrando para a britânica escola de Hogwarts. Lá ele descobre e aperfeiçoa suas habilidades, cria importantes laços de amizade e vai arquitetando uma trajetória desafiadora.

A partir de “A Câmara Secreta”, entre cobras, aranhas, uma fênix e um diário de lembranças do qual jorra sangue, pensei nos meus ‘mundos secretos’, nos sentimentos que não manifesto, nos monstros que escondo, nas vontades não satisfeitas, nas lágrimas que podem curar dores.

Ao final do filme, refletindo acerca do que tenho vivido, mostrado, escondido, deixado e encontrado, silenciei com as palavras do sábio professor Dumbledore (Richard Harris):

“Não são nossas habilidades que revelam quem realmente somos, mas nossas escolhas.”


Imagens capturadas em:
http://www.cinemaemcena.com.br/ficha_filme.aspx?id_filme=88&aba=detalhe

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