8 de março de 2011

Será que era eu quando ela passou por mim?


Começo com a pergunta dos Tribalistas, na canção “Carnavália”, para lembrar daquela mulher explodindo emoções, expelindo vibrações pelos poros e incendiando a multidão que me continha. Me pergunto, por que isso me toca com afeto tão intenso?

Dani, ela, mulher, bailarina, mãe, cantora... Me soa como irmã, como rainha, como pessoa que ensaia para tocar corpos com o fluxo que parte do seu.

Estive como ponto minúsculo entre os tantos que festejavam envolvidos pelo som e pelo laço dessa mulher maravilha. Um microfone, a potência sonora e a altura do trio nos distanciavam numa proximidade que fazia dançar por encantamento.


Olhá-la cá de baixo, tão altaneira em cima do seu palco que desfila, tornava-a ainda mais intocável. Pessoa de verdade dando vida às imagens sonoras de “Swing da Cor” e “O Canto da Cidade” que saltaram para fora de minha memória menina e se entrelaçaram com a performance em ação.

Da noite de 07 de março de 2011, no carnaval de Salvador, ficam o cansaço, aquela voz que ainda ressoa aqui no corpo, a emoção que sua imagem me traz e um desejo sem nome, sem voz e sem forma que só sussurra num canto abafado dentro em mim para que algo aconteça...



Imagens capturadas aqui.

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