Ao completar a idade de Cristo, assimilo todas as glórias e calvários sucedidos ao longo dessa trajetória dita vida. Na bagagem que angariei até aqui, tanto teria a rever, refazer, mudar, reviver.
Lembro de como foi o 21/01 do ano passado e imagino como poderá ser o do ano que vem, como, onde e com quem.
Na primeira ligação do dia, a voz que ainda consegue mudar minha cadência cardíaca... Só melanina cheirando a paixão. Presente que umedece os olhos e emudece a garganta.
Parabéns pra mim que, nem pomba nem serpente, cultivo desejos e venenos como qualquer humano que se preze. E danço para nunca me perder de vista.
Foto: Odailso Berté