Quando o menino ainda era filhinho único, de três a quatro aninhos, estava um dia na roça dos pedrões com seu pai e sua mãe. Não gostava da roça, do calor, de ficar só, da dureza daquele trabalho. Sentiu fome. Pediu para que fossem todos para casa. Mas, o dever era trabalhar até o sol se pôr. A mãe queria que o filho esperasse. O pai, para testar a coragem do pequeno infante, mandou que atravessasse sozinho a lavoura de soja e fosse comer uvas no quintal de casa.
E o menino aceitou o desafio e partiu em sua primeira jornada sozinho. Os pés de soja, ainda verdes, eram bem maiores que ele. Seu único medo era encontrar uma daquelas cobras venenosas, comuns nas redondezas. No entanto, conseguiu atravessar a lavoura inteira e chegou ao parreiral. Procurou por um cacho de uva acessível ao seu porte e encontrou. Enfim sua fome ia acabar. Ao levantar a mãozinha para colher suas uvas, com o que se deparou o pequeno aventureiro? Com uma grande cobra verde enrolada no cacho de uva que encarou-o como que dizendo: "Tira a mão daqui, menino guloso, que este é meu." E a cobra abusada ainda teve a coragem de mostrar-lhe a língua. Sem poder tocar nas uvas roxas, guardadas pela cobra verde, o menino ficou amarelo de medo e pôs-se a gritar desesperado. O pai o ouvio e depressa correu ao seu encontro.
Ao chegar, a cobra verde já tinha fugido, espantada pelos gritos. O menino, já vermelho de tanto chorar, estava muito assustado, ancioso por colo e proteção. Ao invés de consolo, levou uma tremenda bronca. O pai o reprimiu por tê-lo feito vir às pressas e em vão, por ter feito uma gritaria à toa, por não ser um menino corajoso. E lá ficou o menino... Sentadinho embaixo dos pés de uva, sozinho, enxugando as lágrimas, pensando em como crescer, em não mais irritar o pai impaciente, em comer uvas na boa, em como ser um menino corajoso para matar a cobra e mostrar o pau.
E o menino aceitou o desafio e partiu em sua primeira jornada sozinho. Os pés de soja, ainda verdes, eram bem maiores que ele. Seu único medo era encontrar uma daquelas cobras venenosas, comuns nas redondezas. No entanto, conseguiu atravessar a lavoura inteira e chegou ao parreiral. Procurou por um cacho de uva acessível ao seu porte e encontrou. Enfim sua fome ia acabar. Ao levantar a mãozinha para colher suas uvas, com o que se deparou o pequeno aventureiro? Com uma grande cobra verde enrolada no cacho de uva que encarou-o como que dizendo: "Tira a mão daqui, menino guloso, que este é meu." E a cobra abusada ainda teve a coragem de mostrar-lhe a língua. Sem poder tocar nas uvas roxas, guardadas pela cobra verde, o menino ficou amarelo de medo e pôs-se a gritar desesperado. O pai o ouvio e depressa correu ao seu encontro.
Ao chegar, a cobra verde já tinha fugido, espantada pelos gritos. O menino, já vermelho de tanto chorar, estava muito assustado, ancioso por colo e proteção. Ao invés de consolo, levou uma tremenda bronca. O pai o reprimiu por tê-lo feito vir às pressas e em vão, por ter feito uma gritaria à toa, por não ser um menino corajoso. E lá ficou o menino... Sentadinho embaixo dos pés de uva, sozinho, enxugando as lágrimas, pensando em como crescer, em não mais irritar o pai impaciente, em comer uvas na boa, em como ser um menino corajoso para matar a cobra e mostrar o pau.
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