O natal era sempre um tempo bom que o menino gostava de esperar. Vinham os parentes distantes, tinha almoço festivo na casa do vovô e da vovó, tinha presentes e a encenação do nascimento de Jesus na igreja. Mas certa vez o natal foi mesmo inesquecível: a primeira vez que teve uma árvore de natal em casa, ou, um "pinheirinho". Não haviam enfeites, bolinhas e festões, nem "pisca-pisca".
O imponente pinheiro, lá do meio do pomar, emprestou um galho, os convites de aniversário das primas da cidade foram recortados como enfeites, laranjinhas ainda verdes foram encapadas com o celofane azul que cobria a tela da antiga tv em preto e branco. E estava feito o rude, mas tão brilhante, "pinheirinho de natal". Corações e olhos brilhavam ainda mais. As figuras deste presépio vivo eram o próprio pai, a mãe e o menino. E o anjinho, a irmãzinha recém-chegada. Desse conto de natal, ainda ressoa o toque dos sinos nos sonhos do menino.
O imponente pinheiro, lá do meio do pomar, emprestou um galho, os convites de aniversário das primas da cidade foram recortados como enfeites, laranjinhas ainda verdes foram encapadas com o celofane azul que cobria a tela da antiga tv em preto e branco. E estava feito o rude, mas tão brilhante, "pinheirinho de natal". Corações e olhos brilhavam ainda mais. As figuras deste presépio vivo eram o próprio pai, a mãe e o menino. E o anjinho, a irmãzinha recém-chegada. Desse conto de natal, ainda ressoa o toque dos sinos nos sonhos do menino.
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