20 de fevereiro de 2010
Um Estranho (s)em Salvador
Aqui estamos nós, Lucy e eu, fazendo de um pequeno quarto, situado entre as antigas casas soteropolitanas, um possível lar provisório. Lucy, a gatinha da dona da casa, me faz compania, dormindo em meus pés.
Saí, antes, para buscar preços baixos de utensílios domésticos. O calor baiano é escaldante, mas agradável. Entre ruas escuras, barulhos desencontrados, rostos desconhecidos, carangueijos sujos à venda, o toque do meu celular desperta: amáveis notícias, saudade tomando posse do corpo, segurança distante. Nesse momento me senti só. Inteiramente desconhecido. Um estranho (s)em Salvador.
De volta no quartinho, deixo louças limpas, chão varrido. Me passa um ar de "Cinderelo", mas sem madrastas e irmãs. Apenas um principe distante.
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Adóro a forma incrível como o senhor sempre descreve teus sentimentos...
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