"O ladrão de raios", livro 1 da saga "Percy Jackson e os Olimpianos" de Rick Riordan.
Deuses. Sempre ligados ao poder. Eles podem tudo. Heróis. Seres duplos, metades divididas. Os diferentes incompreendidos. Identidades partidas lutando na batalha do autoconhecimento.
A saga do menino Perseu Jackson - Percy - remonta traços da mitologia grega com jeans, boné, tênis, hamburger e coca-cola. Até a Medusa resurge como "Tia Eme (M)", uma bela senhora escultora de imagens em pedra e decoradora de jardins.
Deuses. Sempre ligados ao poder. Eles podem tudo. Heróis. Seres duplos, metades divididas. Os diferentes incompreendidos. Identidades partidas lutando na batalha do autoconhecimento.
A saga do menino Perseu Jackson - Percy - remonta traços da mitologia grega com jeans, boné, tênis, hamburger e coca-cola. Até a Medusa resurge como "Tia Eme (M)", uma bela senhora escultora de imagens em pedra e decoradora de jardins.
Poseidon, mesmo sendo o deus que tem poder sobre os mares, não se dá conta do mar de perguntas, anseios, afetos partidos e distâncias que deixou ao filho, crescido sem conhecer o pai.
Nem tanto pela ausência do pai, mas, pela perda da mãe é que o herói desperta. Paralela à missão de encontrar um cetro/raio (de Zeus, o senhor do céu) e um elmo (de Hades, o senhor do inferno), o herói Percy traça sua própria missão: reencontrar a mãe.
No caminho, fazendo jus a uma tragédia grega contemporânea, aparecem a Medusa, as Moiras, as Fúrias, uma Quimera, deuses irados, o velho Cronos (o Titã extinto pelos próprios filhos) que influencia através de pesadelos, um passeio no reino dos mortos...
A narrativa encanta e faz o leitor reavivar a poética imagética, dos ditos pais/mães do ocidente, tão bem expressa na mitologia grega. Sem grandes oferendas aos deuses gregos, pois o Cristianismo já tratou de substituí-los, dou fé ao sagrado imaginário e reverencio a arte, as belas criações, daqueles/as que nos precederam e que seguem impregnados no nosso DNA, pois constituem nosso ser ocidental.
Nem tanto pela ausência do pai, mas, pela perda da mãe é que o herói desperta. Paralela à missão de encontrar um cetro/raio (de Zeus, o senhor do céu) e um elmo (de Hades, o senhor do inferno), o herói Percy traça sua própria missão: reencontrar a mãe.
No caminho, fazendo jus a uma tragédia grega contemporânea, aparecem a Medusa, as Moiras, as Fúrias, uma Quimera, deuses irados, o velho Cronos (o Titã extinto pelos próprios filhos) que influencia através de pesadelos, um passeio no reino dos mortos...
A narrativa encanta e faz o leitor reavivar a poética imagética, dos ditos pais/mães do ocidente, tão bem expressa na mitologia grega. Sem grandes oferendas aos deuses gregos, pois o Cristianismo já tratou de substituí-los, dou fé ao sagrado imaginário e reverencio a arte, as belas criações, daqueles/as que nos precederam e que seguem impregnados no nosso DNA, pois constituem nosso ser ocidental.
Atena, Zeus, Poseidon... Teremos laços afins?
Imagens da adaptação cinematográfica "Percy Jackson e o ladrão de raios" dirigida por Chris Colombus (EUA, 2010), capturadas no site Cinema em Cena:
http://www.cinemaemcena.com.br/ficha_filme.aspx?id_filme=6151&aba=detalhe
Nenhum comentário:
Postar um comentário