17 de maio de 2010
Duvideodó
Quanto de ceticismo pode adentrar no romantismo?
Essa inquietação não diz respeito a movimentos literários ou correntes filosóficas, mas a relações entre pessoas.
Quanto de dúvida pode haver num romance?
De onde provem a dúvida? Da imaginação de um? Da explicação do outro?
A filosofia diz que é prudente duvidar, pois instiga o conhecimento. Todavia, é doloroso o processo de sentir a dúvida configurando-se entre sentimentos e pensamentos. É quase como desconhecer o interlocutor.
Não cabe duvidar no amor.
Mas se essa atitude cética persiste, independente da vontade, o que de fato a move?
Quem vence nesse round? Dúvida X Amor.
Bem que a filosofia, para além de perguntas, podia dar alguma resposta, de vez em quando...
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