25 de setembro de 2010

Sex and the Lie


Convivemos o tempo todo com mentiras, na tv, na política, na moda, na família, na arte, na academia, nas amizades e no amor. Será que nós humanos temos a mentira como algo intrínseco ou até genético? Por que a mentira parece tão prazerosa para algumas pessoas?

De fato, há pessoas capazes de inventar um câncer para esconder caprichos pessoais que consideram inconfessáveis. Há também aqueles que simulam viagens de trabalho em direções opostas do verdadeiro rumo para o qual, de fato, se deslocaram. E ainda, alguns que subornam uma ‘consulta espiritual’ para se safar de uma fuga que parece injustificável.

Por que certas pessoas juram amor ao passo que atravessam o coração do outro com a espada da mentira?

Algumas dessas pessoas, quando descobertas, colocadas na parede, questionadas acerca de suas lorotas e até perdoadas, simplesmente perdem o interesse afetivo, não sentem mais atração sexual pelo outro. Quando a verdade vem à tona, o tesão se acaba. Haveria na mentira uma espécie de fetiche sexual?

Mesmo as mentiras do ‘Pernalonga’, tem perna curta, já dizia ‘o velhinho’ ditado popular. Sempre há um rabinho que desponta evidenciando a falha do disfarce. Sendo assim, onde reside nossa humana dificuldade em sermos verdadeiros? Por que nos parece mais atraente mentir? Seria porque, por vezes, a verdade pode ser mais monstruosa que a mentira?

Em tudo, deveria prevalecer a verdade, quanto mais no amor. Amar implica transparecer sem receios aquilo que se é, mostrar o que se faz, fazer o que se gosta, dar o que se quer receber. Quando a relação é de amor não é preciso medo de ver(dade) exposta e o que não presta (men)tira para fora. Ser verdadeiro é deixar-se ‘ver’ e ‘tirar’ da relação os disfarces todos.

Imagem capturada em:
http://www.transgender.org/rtc/rtnews/rtnew_feb02.html

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