29 de janeiro de 2011

falando com meus botões


Os últimos dias de janeiro ditam pensamentos em forma de lacunas. Esses dias parecem entender que esse ser humano aqui (sobre)vive e vive sobre perspectivas que ora desfalecem ora desvelam percursos inauditos.

Tomando por base o que me foi oferecido até aqui e também o que eu tenho aceito, digo que em matéria de amar a mim e a outro(s) ainda tenho muito que galgar. Me sinto réu primário nesse mar de crimes, prisões e infrações passionais.

Lido com circunstâncias variadas, como um equilibrista que alterna as bolas entre o ar e as mãos. Pois o tempo de cachoeiras, lagoas, mel e brincadeiras fica cada vez mais cinzento, apenas queima na memória, cheio de interrogações talvez nunca respondidas.

De uma estação que aponta para o porto, vejo que ainda tenho muitas partidas a serem ditas, ouvidas e sentidas. Não queria permanecer assim, todavia, são elementos do trajeto que me dispus a caminhar. Paciência e criatividade na mala podem...

Foto: Igor Libório

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