Da vida que levo, fazes parte como ponto de intersecção.
Da viagem que planejo, poderias ser o aconchego da chegada.
Da virada que engendro, seja o motivo.
Da vingança que não quero, és o alívio.
Da vidraça que abro, imagino que entres.
Da vila onde vivo, ficarias tão bem na vizinhança.
Da vinícola dos meus desejos, já és um ardente Cabernet.
Da víbora peçonhenta, tens a sedução do veneno.
Da vista que admiro, tua silhueta reluz.
Da vinheta que ouço, teu cantar me diz delícias.
Da vitrine onde paro, teu corpo se expõe a mim.
Da vinda de algo bom, gostaria que fosses tu.
O dado lançado já ditou sortes e azares.
O dadivoso dia de te ter se desenha...
Porque teus ouvidos clássicos sabem ouvir o que há de mais pop em mim. Porque soa tão bem meu texto em tua boca.
Imagem capturada aqui.
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