18 de março de 2012

cisne negro


Já te aconteceu de ovelha, gato, cisne e joia rara se misturarem no pensamento e (con)fundirem imagens imprevisíveis?

Ovelha negra.
Gato preto.
Cisne negro.
Pérola negra.

Até um jeito particular de humor negro apetece a ideia que toca à distância, atropela vontades e deixa as verdades rubras de vergonha.

Fotonovela infante, alheia às falas vivas, adepta aos balões de diálogo colados sobre a imagem, romance intraduzível.

Mas naquele palco armado no infindo imaginário, esse cisne negro dança além de cantar. Mesmo achando que tem dois pés esquerdos, desliza ao andar. E quando seu sorriso derrama entonações, são seus odores que vocalizam ao ouvido.

Cisne pleno de sentidos. Reluz em negritude acesa. Transcende notas e apalpa dores em canções. Acalenta carinhos que não me pertencem. E a esmo fica esse modo de brincar com as palavras que só serve para falar sério de sentimentos.



Imagem original capturada aqui.

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