5 de setembro de 2010

game is over


Nesta repentina criação escrita, digo pra mim, em primeiro lugar, que o jogo acabou. Insisto em ouvir de novo a sentença, porque ainda me parece inacreditável, inaceitável, inalterável.

Você pode ler minha cara de blefe? Perdi, errei, danei, borrei. Junto agora os restos, fecho a mala e sigo pela trilha que aparece na clareira do meu estar nesse momento.

Desisto, insisto, persisto, existo. Desmistifico esse meu jeito infante de amar, corrigindo-me e certificando-me que mesmo aquilo que mais se aproxima dessa forma idealizada de amor que sinto, não existe, é pueril, esvai-se, acaba com extrema facilidade, deixa de ser como se nada tivesse feito sentido como parecia.

Será que tudo foi aparência que eu vesti de realidade? Quem era afinal? Quem conseguirei seguir sendo?

Amadureço perdas e cresço entendendo que a vida é menos ganhos. Suspiro profundo e solto ares tristes, de quem não soube atingir expectativas próprias e de outrem. A partida acabou, perdi a contrapartida, sou só derrota sem direito a revanche. Mais uma vez, vencido. Cheque mate!

Imagem capturada em:
http://todas-cores-da-vida.blogspot.com/2008/08/cr-de-chec-mate.html

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