22 de novembro de 2010
Transeunte, homem da vida
Absorto entre pesquisas, coreografias e relações, ele projeta um jeito particular de ser, viver e poder. Descreve, diariamente, com gestos e gracejos, trajetos de percorrer sempre e cada vez mais.
São destinos, caminhos e trilhas que remontam, a cada passo, a vida que ele deseja viver e coisas que, nem sempre, ele escolhe receber. Surpresas, incertezas, malvadezas e belezas, em todas ele tropeça, misturando opções, objeções e imposições com as quais a vida lhe presenteia.
Se lhe fosse pedido para narrar as dicotomias de sua vã – cortesã – anfitriã vida de cada dia, ele, certamente, publicaria Best Sellers bricolados por amores, devaneios e promiscuidades, praticados e escondidos. Alguns de boa e outros de péssima qualidade.
Pela estreita parede de afetos, ele atravessa sem precisar de muitos poderes, pois já se mistura em seu coração uma receita agridoce de medo e coragem. Esta receita, uma mestra, uma orientadora à qual ele segue cético, mas sem questionar.
Sem temer o peso dos sete palmos que um dia o perpetuarão no ciclo da vida, a partir, é claro, do vivo sujeito que vem sendo, ele ainda corre, sorri e deseja amar. Pensante, dançante e amante, o corpo (m)eu ainda projeta dias e dias de intenso querer, dar e receber.
Fotos: Odailso Berté
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